Como (re)estruturar uma operação de venda e skills necessárias em tempos de crise

 

O cenário atual exige muito de gestores e empreendedores. Fomos pegos de surpresa com a dimensão da pandemia da COVID-19, tornando necessário realizar um mapeamento do processo de vendas para ontem e, a partir dele, tomar medidas protetivas ao negócio.

Em tempos de crise, os processos se tornam mais complexo, sendo necessário focar, antes de qualquer coisa, na retenção dos clientes.

O dia a dia também muda drasticamente, fazendo com que seja essencial adotar medidas como qualificação das equipes e cadência para manter o foco na produtividade.

Em meio a tudo isso, como realizar o mapeamento do processo de vendas e (re)estruturar a área comercial de uma empresa? Continue a leitura que eu te explico!

Qual a importância do mapeamento do processo de vendas?

Essa ação é um dos fatores que ajudarão a sua empresa a sobreviver em um momento de crise, como o que estamos vivendo.

Olhe para o seu negócio, chame o seu time e façam juntos o mapeamento do processo de vendas. Perguntem-se:

  • Os recursos disponíveis são suficientes?
  • Tem alguma tecnologia que poderia auxiliar o trabalho de todos?
  • Será que é necessário redesenhar o processo de vendas?
  • As rotinas precisam ser adequadas?
  • Os investimentos em orientação e treinamento do time são suficientes?
  • Os resultados são satisfatórios? Caso não, o que podemos fazer para melhorá-los?

A análise deve ser feita de forma individualizada, pois é importante adaptar cada um dos processos à sua realidade. 

Como modificar os processos comerciais de uma empresa?

Antes de mais nada, lembre-se que o cenário como um todo mudou. Portanto, a adequação do processo de vendas deve acompanhá-lo. Algumas soluções podem ser implementadas:

  • Realizar reuniões online, ao invés de presenciais;
  • Eliminar o excesso de planilhas, implantando um CRM de vendas;
  • Acompanhar relatórios em tempo real;
  • Automatizar a distribuição de leads;
  • Manter um histórico dos clientes.

A questão dos leads também precisa ser trabalhada de uma maneira mais apropriada – seja na parte de qualificação e identificação ou na obtenção de respostas.

Para você ter uma ideia, a taxa de leads que responde ao contato é de, em média, 27%. Será que é possível melhorar esse índice? Eu diria que você pode dobrá-lo rapidamente!

O primeiro passo consiste em sistematizar o seu esquema de follow-up e acompanhamento das vendas para obter uma qualificação ordenada. É preciso insistir mais nos clientes, uma única tentativa de contato não serve de parâmetro. Atue de 8 a 12 atividades na cadência.

Na hora de melhorar os processos comerciais de uma empresa, lembre-se que esse momento não é o de trabalhar de forma passiva, esperando pelos clientes. É preciso ser mais ativo, o chamado outbound 2.0.

Ainda é preciso seguir os mesmos princípios de respeitar a permissão e agir de maneira consultiva. A diferença é que você não fica esperando pelo cliente: você vai até ele também.

Como estruturar a área comercial de uma empresa?

Os dois focos principais nessa etapa devem ser:

  1. Retenção de clientes;
  2. Skills para realizar uma boa gestão de crise.

A postura dos vendedores precisa ser alterada, a fim de obter resultados mais satisfatórios. No cenário ideal, eles podem ter uma estratégia tanto inbound quanto outbound; porém, devem ter um comportamento mais pró-ativo.

Para isso, é preciso focar as energias em uma etapa em especial: a pré-venda. É necessário entender o perfil dos clientes e ter sensibilidade do momento certo de vender.

Quer um exemplo? Imagine que você está conversando com um cliente há duas horas e, no meio do assunto, ele lança um detalhe, como uma insatisfação específica. Se você está afiado, você irá captar essa informação e utilizar a seu favor – seja para fechar uma nova venda ou reter um cliente existente no seu banco.

O cenário também exige contar com uma equipe realmente madura e criativa para encarar os desafios de frente, com empolgação e otimismo.

Outro detalhe que pode fazer a diferença é balancear fatores essenciais em uma empresa e que exigem muita inteligência emocional:

  1. Cultura, que envolve filosofia, abordagem, planejamento, inbound e outbound;
  2. Operação, que consiste em estrutura, execução, outside, direct e inside sales.

Preste atenção na cadência durante a prospecção dos seus colaboradores! Incentive-os a criar uma estratégia sistematizada de abordagem, a desenvolver habilidades de interação e a utilizar os mais variados métodos de comunicação no relacionamento com os clientes.

Controlando esse fluxo e não desistindo nos primeiros contatos, é possível garantir o máximo aproveitamento de cada lead e, principalmente, parar de perder vendas.

Dê atenção especial ao mapeamento dos processos de venda

Não adianta ser muito bom em automação e ferramentas de vendas, dominar o algoritmo, mas não saber lidar com pessoas. Sendo assim, os pilares que precisam ser analisados e reestruturados no momento do mapeamento dos processos de venda devem ser:

  1. Pessoas/atendimento, incorporando uma cultura forte de relacionamento;
  2. Modelo/processo, organizando a gestão de venda, marketing e comunicação;
  3. Tecnologia/ferramentas, integrando e trabalhando melhor os dados obtidos;
  4. Gestão/liderança, garantindo uma maior velocidade na tomada de decisão.

Ainda tenho mais algumas dicas que podem ser úteis em um momento de crise. Guarde-as sempre com você:

  • Escute seus clientes;
  • Coloque-se no lugar;
  • Priorize a comunicação interna;
  • Mantenha as pessoas engajadas;
  • Foque no valor, e não no preço.

Quer descobrir mais dicas práticas de como estruturar sua operação de vendas? Clique aqui e assista ao vídeo completo com Rogério Matofino.

A maioria das empresas brasileiras precisa começar a investir no Ativo de Marketing ainda este ano, por quê?

Planejamento estratégico empresarial é geralmente feito nas primeiras semanas do último trimestre do ano e nele consta também o plano de marketing para o próximo ano. Muitas empresas ainda não concluíram a estratégia do ano vigente, quiçá do ano seguinte.

O trimestre começa a se despedir e, em um piscar de olhos, encerraremos mais um ano. Imagino que a rotina da sua empresa esteja corrida e, enquanto você lê este texto, o caldeirão está fervendo do outro lado da porta. A vida do empresário é assim, sempre administrando um oceano de variáveis e deixando pra depois umas das principais responsabilidades: pensar no futuro da empresa e em como melhorar a rentabilidade do negócio.

E aí começam os desafios: mercado saturado, crise econômica começando a se recuperar, mas de forma lenta. Como fazer, então, para a sua empresa conquistar novos clientes? Como seria se o seu mercado fosse sem fronteiras, podendo conquistar clientes em diversas cidades, as suas possibilidades não aumentariam? Assim é o mundo digital.

Você pode ter torcido o nariz agora, porque já está cansado de tanto ouvir falar na importância do Marketing Digital. Mas, por que a grande maioria das empresas ainda não investe na área, sabendo que esse é o caminho das pedras? Simplesmente porque imaginam que as ferramentas para alavancar o digital são apenas para grandes empresas e que demandam altos investimentos, afinal, “meu negócio é pequeno”, como muitos dizem por aí.

Mas, se formos parar para analisar, você, pequeno empreendedor, sabia que é responsável por 27% total do PIB, segundo o Sebrae, e emprega ainda torno de 52% dos empregos no país? E o melhor: está entre as empresas que faturaram R$3,6 milhões ao ano? Pois bem, pouca coisa a sua empresa não é!

Investir no meio internet não é mais uma opção, mas uma corrida contra o tempo. Afinal, quem investe há mais tempo tem uma melhor visibilidade de empresas que ainda nem entraram no mar para surfar nessa onda. Atrasados? Bastante.

A contradição é que hoje, todos nós sabemos da importância da tecnologia e basta observarmos a nossa dependência de aplicativos que utilizamos em nosso celular no dia a dia. Não saímos de casa sem acionar o Waze, não nos comunicamos sem WhatsApp, pagamos contas via aplicativos de bancos. Porém, quando o assunto é aumentar o faturamento da empresa, muitos decisores não dão a mínima bola para o digital, ainda.

Vale lembrar algo fundamental, que são os pilares para o sucesso do seu negócio: produto ou serviço de excelente qualidade, atendimento, preço competitivo e… divulgação! Sim, de nada adianta termos um ótimo produto para vender se não o divulgamos para o público-alvo correto. Mesmo com todo o poder de segmentação da internet.

Porém, quando o orçamento aperta, qual é a primeira coisa que é cortado das empresas? A comunicação e a área de marketing.

O empresário ainda não entendeu que marketing é Ativo do negócio e, do ponto de vista contábil-financeiro, gera receita… Precisamos ajudar esse cara entender que se trata de investimento e sustentabilidade do negócio. Por qual razão cortar a verba de comunicação/marketing? É como você arrancar um dos quatro pés da mesa. Não faz sentido.

Agora, se você já está presente no meio digital, seja por meio de um site, as informações abaixo serão importantes para a sua tomada de decisões de investir mais ainda no Marketing Digital.

A sua empresa aparece no Google?

Mais importante do que aparecer nos resultados de busca – seja na listagem orgânica ou paga, é estabelecer relacionamento com o cliente antes e depois da venda. Logo, sua marca precisa aparecer com frequência na tela do usuário, afinal, quem não aparece não é lembrado.

De forma simples, podemos resumir o comportamento atual de consumo em três momentos:

  1. Desejo – quero comprar alguma coisa, preciso fazer uma pesquisa da faculdade, quero entender meu resultado de exame;
  2. Busca – pode ser indicação do amigo, pesquisa no Google, WhatsApp, Facebook;
  3. Resposta – a solução do problema deve aparecer quase que instantaneamente. Não importa se é informação, produto ou serviço.

Então, quando o consumidor fizer buscas relacionadas aos seus produtos ou serviços, ou ainda precisar encontrar uma dica de suporte técnico, por exemplo, você está lá presente com conteúdo relevante e pronto para responder as perguntas?

O taxista consegue levar o cliente até sua loja sem ter o endereço?

Outrora esqueci meu smartphone em um cliente e só dei falta naquele momento “preciso olhar minhas redes sociais”… me senti completamente refém daquele aparelho. Era como se tivessem roubado minha carteira.

Aplicativo de banco, solicitação de corridas de táxi, pagamentos via PayPal, agenda de contatos, visitas técnicas, tudo naquele aparelho.

Decidi então tomar um táxi e ir resgatar o celular, mas qual era o endereço? Perguntei ao motorista se ele usava o aplicativo Waze e informei apenas o nome do estabelecimento. Bingo! Deu certo.

Aparecer no Google é fundamental para o seu negócio, tanto para visibilidade/massificação da marca, como também é uma prestação de serviço para o consumidor. Se a sua empresa aparece na tela de pesquisa do Google, é provável que também apareça no Google Maps, no Waze e vários outros canais.

Fez um site novo ou anunciou no Google/Facebook… E, o telefone tocou?

Você sabe como mensurar se o site da sua empresa é um bom site? Infelizmente, muitos empresários hoje ainda não entendem essa diferença. Acreditam que basta estar presente na internet com uma página da empresa e, pronto, ‘dever cumprido’. Mas não é bem assim: saber mensurar se um site é bom, significa que você recebe ligações ou formulários de contato de pessoas interessadas na sua oferta.

Sim, o site e toda e qualquer estratégia de marketing deve trabalhar por você, trazendo potenciais clientes ao “seu balcão”. Porém, por falta de conhecimento no assunto sobre tais ferramentas, quantas empresas não investem rios de dinheiro em desenvolvimento de sites, conteúdo para rede sociais, publicidade online e nada disso gera demanda para o pessoal de vendas?

Outro ponto é que vale lembrar: como é o atendimento na sua empresa? Conseguem encantar os clientes ao ponto de receber depoimentos positivos em canais como Instagram, TripAdvisor, Google ou Facebook? E aquela reclamação no ReclameAQUI, foi bem atendida?

Usar bem o dinheiro significa ter clareza dos objetivos e responsabilidades com a estratégia online. Marketing por marketing não faz milagres.

E por responsabilidade entende-se ainda: contratar pessoas ou agências corretas, que vão aplicar as estratégias de forma como deve ser. Infelizmente, existe muita gente que toma proveito do potencial do marketing digital para agir de má fé.

Atuamos outrora em dois casos muitos semelhantes nas áreas de educação e saúde. O investimento médio de marketing de ambas as empresas estava na casa de R$ 15.000,00 mensais e o telefone não tocava. O nosso diagnóstico apontou que o problema estava no site da clínica, que não seguia as regras estruturais exigidas pelo Google e, portanto, era invisível diante dos “olhos do gigante buscador” – e a verba de anúncios era paga para agência – que embolsava 83% do saldo disponível para link patrocinado (que nada mais são que anúncios feitos no Google). Já para escola, a estratégia do link patrocinado no Google trazia muitas visitas ao site da empresa, mas, como este não tinha nenhum estímulo a uma ação, que chamamos de call to action, o contato era perdido. Ou seja: investimento em vão!

SOLUÇÃO: Quando essas duas empresas perceberam a importância de construir um Ativo de Marketing e compreenderam que seria rentável para o negócio, buscaram a solução mais assertiva para o problema: a clínica adotou técnicas de SEO (otimização de site para buscadores) e pagamento da verba de link patrocinado diretamente para o Google; e a escola reformulou o site considerando as boas práticas de CRO (otimização da taxa de conversão). Agora sim o telefone toca e ambas conquistam novos clientes via internet!

Tem departamento de marketing, mas a equipe de vendas não bate metas?

Se a área comercial de uma empresa é basicamente composta por dois núcleos: pessoal de vendas e marketing, por qual razão esses times vivem em choque? Por quê as áreas ainda usam ferramentas isoladas enquanto tudo poderia ser integrado e atualizado em tempo real? Por qual motivo ainda gastamos tanto tempo refazendo cadastros desnecessários, por exemplo? No dia a dia dos projetos de consultoria, costumo ouvir coisas como “meu pessoal precisa atuar de forma integrada” ou “tenho departamento de marketing, tenho mais de uma agência, tenho um bom produto e meu time de vendas não consegue bater metas”. Liderar equipes e orientá-las a trabalharem em unidade é um desafio recorrente do empresariado brasileiro.

Um estudo global do Boston Consulting Group de 2016, mostra que a evolução digital das empresas ainda é lenta porque falta visão estratégica, dentre outros fatores. É preciso apoiar as equipe de vendas e marketing de modo que elas atuem como um time, afinal, elas são partes integrantes de um mesmo processo, pois o resultado de ambas as áreas é aumento de vendas.

A empresa inteira precisa atuar como um time! Todos os envolvidos no processo de vendas precisam ser guiados por estratégias, processo, objetivos e metas claras e específicas.

Estamos falando de uma abordagem de gestão de marketing orientada por processos e resultados que geram lucro para a empresa.

Se a equipe de vendas não bate metas, entenda que a responsabilidade é quase sempre do decisor. Porque é ele quem traduz à equipe a alma do negócio, é quem determina o jeito de fazer as coisas (tom da comunicação, público-alvo, valores da empresa, etc). Esse “jeitão”, por sua vez, deve orientar o marketing que irá orientar a direção e estratégias de vendas. Tudo isso será refletido na entrega de uma boa experiência para o consumidor e, consequentemente, no sucesso dos resultados.

Ou seja, defina um modelo/processo estruturado de marketing e vendas para promover a integração das áreas. Documente as tarefas de cada etapa do processo, some atitude ao uso de novas tecnologias para inovar o seu negócio, gere conteúdo relevante para treinar/capacitar os colaboradores e clientes. Enfim, todos os pontos de contato da organização (marca, conteúdo, equipe, site) devem estar alinhados num propósito único para assim conseguirem potencializar a produtividade e gerar lucro crescente para empresa. Ou seja: trabalhe com o conceito de que todas as áreas fazem parte importante de uma cadeia. Se uma não funcionar, as outras também não conseguirão atingir seus objetivos.

Você acha muito caro produzir conteúdo e prefere pagar apenas por anúncios?

Pesquisa encomendada pela Revista Forbes em 2017, mostrou que  43% das pessoas preferem marcas que geram conteúdo. Outros 43% lembraram de campanhas de conteúdo, sendo que ninguém citou anunciantes específicos na pergunta geral. Significa que utilizar conteúdo para promover o seu negócio é até cinco vezes mais vantajoso do que investir apenas em publicidade.

Fazer marketing através de conteúdo é de fato trabalhoso e demanda investimento de dinheiro, tempo e paciência. Hora, se você leva anos para construir um negócio rentável, o que justifica todo esse desejo ansioso de que marketing deve fazer milagres em curto prazo? Segundo estudos do Human Change Management Institute, são necessários de dois a cinco anos para construção e transformação efetiva de uma cultura organizacional. Portanto, do ponto de vista contábil financeiro, a construção do Ativo de Marketing gera riqueza e deve ser tratado como investimento de médio/longo prazo.

Já pensou que o conteúdo pode fazer seu site rodar como se fosse um vendedor trabalhando 24h/dia?

Ao invés de dedicar verbas somente para compra de mídia (anúncios), considere também utilizar conteúdo para materializar a estratégia, comunicar-se com os públicos durante todo tempo de travessia da jornada de relacionamento/compra/fidelização. Faça como a BIC e tantas outras marcas: este vídeo foi publicado no Youtube em janeiro de 2016 e que até hoje pessoas assistem, curtem e comentam. O material é tão impactante que professores utilizam como exemplo em sala de aula e palestras.

[VÍDEO NÃO ESTÁ MAIS DISPONÍVEL]

Quanto custa um funcionário para sua empresa trabalhando 8h/dia, R$ 5.000,00 /mês? E se fosse incrementado este mesmo investimento em conteúdo a fim de fazer seu site rodar 24h/dia gerando demanda para área comercial? Além disso, comunicando os objetivos de negócio, prestando serviço para o consumidor como atendimento via chat, redes sociais, WhatsApp, etc?

Entregue conteúdo também no mundo real. Que tal oferecer conexão wi-fi com autenticação/login via Facebook e, se for uma cafeteria, por exemplo, ofertar uma promoção imediata como um café grátis. Depois, entregar conteúdo via e-mail e continuar surpreendendo o cliente com seu DNA orientado a experiência do consumidor? Todas essas ideias são apenas alguns exemplos do que o Ativo de Marketing pode fazer para a sua empresa.

Portanto,

Se você compreendeu que sua empresa faz a diferença na economia e que a internet é o lugar de inúmeras possibilidades para você divulgar seus produtos e/ou serviços, se você quer de fato gerar impacto positivo na lucratividade do negócio, de modo que o resultado apresentado no DRE (demonstrativo de resultado econômico) seja relevante, considere pelo menos quatro pilares marketing e vendas:

Cultura forte de relacionamento – invista nos colaboradores e qualidade do atendimento baseado na personalização e experiência do consumidor. Lembre-se que este é o maior desafio e nenhuma ação de marketing terá sucesso se você não considerar seu time e clientes em primeiro plano, sempre.

Gestão de comunicação e marketing – adote um modelo, um processo, um jeito estruturado e sistêmico de fazer as coisas ao ponto que seja possível escalar o crescimento da produtividade. Inbound, BPM, Scrum e PMI, são algumas das metodologias que você pode adotar no seu projeto.

Dados integrados de consumidores – implante de novas tecnologias, adote ferramentas em nuvem e integradas ao ponto de que a mensagem enviada através do formulário de contato do site possa ser visualizada no e-mail do sócio, no sistema de marketing online do gerente ou aplicativo de vendas no celular do vendedor. Tudo conectado, automatizado e acessível em tempo real, 24h/dia.

Velocidade na tomada de decisão – acompanhe o ritmo da música, pense rápido, tome decisões em tempo real sobre investimentos, entenda o ecossistema digital, negocie prazos com seus liderados. Confie na sua equipe o acompanhamento dos indicadores operacionais e evolução do projeto, enquanto você cuida especificamente do negócio/lucro.

Marketing deixou de ser marketing há muito tempo. Agora é Educação.

Produza conteúdo para construir marca, responda as perguntas dos consumidores na hora da busca e conte histórias que façam as pessoas lembrarem da sua marca.

Assuma o comando da sua estratégia comercial. Adote um olhar do negócio para o marketing e invista forte na construção deste valioso ativo para o seu empreendimento, sempre com uma visão clara de objetivos e indicadores de sucesso absolutamente específicos. Replique o mundo real no ambiente digital e lembre-se: comunicação, marketing e vendas são como o ato de respirar. Se parar, morre.

 

Este artigo foi originalmente publicado no site NMKT (Nova Escola de Marketing) com o título A maioria das empresas brasileiras precisa começar a investir no Ativo de Marketing ainda este ano, por quê?.

Conheça quem é Rogério Costa, o lendário Matofino

Especialista em atendimento e vendas, Rogério ministrará o Curso Prático de Inbound Marketing

Um profissional que carrega como “fórmula de sucesso” o FAZER, Rogério Costa (ou Matofino, como é conhecido no Marketing Digital) orgulha-se de ser vendedor e de ter feito sua primeira venda ‘de verdade’ aos seis anos de idade – quando ainda nem tinha noção do valor do dinheiro.

Por aí, percebe-se o talento nato deste profissional, que tem como uma de suas principais habilidades a arte da venda, aliando estratégia, gestão do negócio, treinamento e, claro, muita mão na massa!

Fazemos um convite a você, leitor, para conhecer mais a fundo o Matofino, nosso professor do curso intensivo de vendas “Curso Prático de Inbound Marketing” e que tem como lema de vida “tocar fogo no mundo”, quando o assunto é alavancar comunicação digital. Bora conhecê-lo?

NMKT – Quem é o Rogério Costa?

RC – Consultor e professor especializado em gestão e melhoria de performance de negócios, há dez anos atua profissionalmente no mercado de Internet. Toco minha empresa desde 2011, faço palestras em diversos eventos de negócios e comunicação/marketing, professor universitário, além de auxiliar profissionais por meio de mentoria. No varejo/comércio, ocupei cargos na área de vendas e gestão empresarial.

Atendo clientes nos ramos de educação, mídia e conteúdo, saúde, turismo, indústria de papelaria, além de ministrar palestras em eventos de negócios e marketing.

Sou um cara indignado com o tecnicismo desenfreado da nossa área e sempre mantive o foco nas pessoas e na solução de seus problemas. Dia após dia, faço um esforço para que o empresário entenda que marketing é Ativo/Investimento e, dessa forma, gera riqueza para o negócio.

NMKT – Por que Matofino?

RC – Tudo começou na primeiro dia de aula em São Paulo, aos meus 13 anos, quando revelei que vinha do estado do Mato Grosso. Como sempre fui magro, daí veio o trocadilho e o apelido pegou tão forte que hoje faz parte da minha identidade.

No mundo digital, sou mais conhecido pelo apelido – ou, como diz Rafael Rez, o lendário Matofino.

Só uma observação: sobre o “moleque da escola” que pregou o apelido, somos amigos até hoje e fui padrinho de casamento dele.

NMKT – Alguns cases que você conseguiu alavancar

RC – Tenho vários! Desde desenvolvimento de site até consultoria estratégica de Inbound Marketing para projeto nacional em diversos ramos de negócio. Para que você tenha uma melhor noção dos projetos que atendi, destaco quatro cases, dadas as dimensões dos resultados alcançados.

Impunsiona é um programa de educação esportiva que de fato gera impacto nas escolas. O desafio era desenhar uma estratégia sem parecer que estávamos usando técnicas de Inbound Marketing e Funil de Vendas, além de integração da equipe. Hoje, mais de 70% da demanda em torno da plataforma de ensino e-Proinfo é gerada pelo Impulsiona e os professores de educação física se engajaram pra valer. A produção e entrega de conteúdo está rodando com força total. Minha rotina com eles dá conta de palestras sobre Marketing de Conteúdo, treinamento técnico de planejamento de conteúdo e ferramentas e orientação técnica para equipe de comunicação.

Meta Real é outro case na área de educação/saúde. Como diz a fundadora da empresa, era um cliente totalmente “analfabyte” e a nutrição de marketing começou com o time interno. Além do resultado comprovado em vídeo, adaptamos o produto deles para plataforma de ensino online e com isso eliminamos barreiras referente ‘praça de atendimento’ (do mix de marketing).

Portal ERP começou com redesenho de toda arquitetura da informação, considerando boas práticas de SEO, lá em 2011. Reconhecidos pelo mercado como o maior e melhor canal especializado em ERP, a veículação de notícias e campanhas de marketing é frenética, sendo que o investimento em PPC não representa nem 10% do tráfego. Hoje, concentramos força na otimização de processos de automação e melhor qualificação e relacionamento com a base de leads.

Carbrink é o cliente mais antigo do meu portfolio! Quando cheguei lá em 2009, o diretor tinha uma máquina de datilografia na mesa. Três anos depois ele passou responder email via smartphone e hoje toda plataforma de marketing e vendas é digital e roda de forma integrada e em nuvem. Esse é um daqueles cases em que SEO e conteúdo fizeram toda a diferença ao ponto de ter reportagens em diversos canais de TV rodando em rede nacional – o que gerou um problema bom para os times de produção logística da fábrica.

NMKT – Na sua opinião, qual será o futuro do marketing digital, com a importância cada vez maior das redes sociais?

RC – Digo que é vital em quase todos os processos de comunicação, seja no dia a dia pessoal ou ambiente profissional e corporativo.

O marketing deixou de ser marketing e deu lugar para a educação. Somando isso com a forte mudança de comportamento da sociedade, além das rupturas tecnológicas, o meio Internet ganha força e dá ainda mais poder para as pessoas. As marcas serão desafiadas com mais rigor e terão que considerar ao pé da letra a função da publicidade: informar. E como você informa? Gerando conteúdo. Conteúdo com “C” maiúsculo e não um “CRTL+C” de coisas do Google.

Com isso, as ferramentas que compõem todo o ecossistema digital (erroneamente chamado de marketing digital) continuarão evoluindo e cada vez mais serão relevantes para as empresas.

NMKT – Por que as empresas ainda patinam quando o assunto é alavancar as vendas usando marketing digital?

RC – A evolução digital das marcas ainda é lenta e, segundo estudo encomendado pelo Google, o maior problema ainda está nas áreas de TI, jurídico e financeiro que travam investimentos em inovação para área comercial, entre outras áreas.

Além disso, arriscaria dizer que pelo menos 8 de cada 10 empresas não dispõem de um processo de vendas estruturado, documentado e embarcado em tecnologia que ajude o vendedor de fato a focar no ato de vender.

Se você não comunica indicadores chave, não acompanha os números, não dispõe de um processo deliberadamente alinhado com a regra de negócio da empresa, terceiriza totalmente a responsabilidade para a área comercial, como pode alavancar o resultado de venda no final do mês?

NMKT – Um dos maiores desafios de muitos pequenos empreendedores é alavancar as vendas com pouco investimento. É possível? Como?

RC – Sim. Claro que é possível! Você pode estruturar um processo de vendas, definir indicadores no papel de pão. E, pasmem, atitude é um comportamento que depende muito mais do líder do que dinheiro! Depois, com a chegada de soluções por assinatura e em nuvem (SaaS), temos excelentes ferramentas como CRM de vendas – Pipedrive, por exemplo, que custam menos de R$ 40,00 pela licença mensal.

Recomendo a leitura do texto A maioria das empresas brasileiras precisa começar a investir no Ativo de Marketing ainda este ano, por quê?, publicado aqui no site Nova Escola de Marketing. Têm dicas interessantes.

NMKT – Qual a sua dica para aqueles que ainda não enxergam a importância de investir em marketing digital?

RC – Já pensou que o conteúdo produzido pela sua empresa pode fazer seu site rodar como se fosse um vendedor trabalhando 24h/dia? Sempre digo que mais importante do que aparecer no Google é estabelecer relacionamento com o clientes, antes e depois da venda. Isso é atração total, é Inbound Marketing. A grande importância de investir em estratégias digitais é que na internet há espaço para todas as empresas competirem, independente do tamanho. Ganhará mais clientes aquela que tiver uma estratégia bem focada, que significa ter um conteúdo relevante ao seu público-alvo e mantiver com frequência uma comunicação assertiva com qualidade.

E tudo isso pode parecer complexo e fazer as pessoas desistirem antes de conhecerem o processo de Inbound Marketing, quando, na verdade, o trabalho mais pesado é a produção de conteúdo de qualidade, aliada ao planejamento estratégico, que segue um tipo de rota, um passo a passo a ser seguido.

Quer ver uma ação simples para você começar fazer agora? Adote uma ferramenta de CRM de vendas como Agendor, Pipedrive, PipeRun ou qualquer outro software da categoria e cadastre toda sua carteira de cliente, além de registrar todo o histórico de atendimento. Em pouco tempo saberá claramente quais decisões tomar, conseguirá indentificar o motivo pelo qual aqueles clientes que bateram na trave e não fecharam negócio com a sua empresa. Percebe como faz toda a diferença ter clareza de critérios e objetivos na sua empresa? É o que sempre digo aos empresários: se fizeres o básico bem feito, garanto que perceberá impacto financeiro no resultado de vendas já no primeiro mês.

 

Este artigo foi originalmente publicado no site NMKT (Nova Escola de Marketing) com o título Conheça quem é Rogério Costa, o lendário Matofino.

Se o brasileiro produz quatro vezes menos que o americano, como processos e tecnologia podem reverter este cenário de produtividade baixa?

A produtividade do brasileiro é reconhecidamente baixa. Pior, está em declínio. Segundo pesquisa realizada pela organização norte-americana The Conference Board, que reúne dados de centenas de países, o nosso rendimento encolheu entre 2014 e 2016 – voltando ao patamar de oito anos antes. Sério!

Essa realidade é um grande desafio p/o nosso futuro, visto que o envelhecimento da população demanda exatamente o contrário. Para reverter essa tendência e equiparar a produtividade nas empresas aos países de primeiro mundo, NÓS (o Brasil) precisamos tomar uma série de providências em diversos setores e contextos, além de apostar no oceano de possibilidades disponíveis no mundo da tecnologia e modelos de gestão de projetos.

Me parece que o pessoal da Toyota tem muito pra nos ensinar.

Olha o tamanho dessa jaca :/

Um brasileiro leva uma hora para realizar o que um alemão faz em 20min e um americano em 15min. Esta constatação é resultado de uma equação que reúne diversos fatores e longe da preguiça ou inépcia de nossos profissionais, considera falhas estruturais, processos, modelos,  lacunas na formação etc.

Claro! A solução de forma geral deve passar por políticas públicas que favoreçam o ambiente de negócios, empreendedorismo, inovação, mudança comportamental e por aí vai. Entretanto, existem diversas questões dentro das empresas que, uma vez resolvidas, podem mudar sua realidade específica.

Organização no trabalho

Vemos com muita frequência organizações passarem por problemas de produtividade que as impedem de fazer mais com menos. Não é raro a falta de processos se tornar um gargalo capaz de levar as empresas no Brasil à falência.

Seria muito bom que os gestores adotassem agenda prioritária sobre uma série de mudanças, buscando a organização no trabalho. É preciso “arrumar a casa”, ou seja: investir em processos organizacionais e de governança empresarial. Somente com os processos devidamente alinhados é possível evitar o escoamento de tempo e recursos, além de ganhar lucidez, clareza, musculatura necessária para qualquer outra mudança futura.

Não tem pra onde correr! A transformação digital e a automação têm potencial para serem as maiores aliadas da produtividade no dia a dia atual das empresas. O novo contexto de mundo oferece ao empresário ou decisor toda artilharia necessária para vencer o jogo, inclusive pelo celular. É possível mensurar todos os resultados em tempo real com acesso remoto de qualquer lugar do mundo.

Falei sobre Toyota, lembra?

As startups estão nadando de braçada porque souberam adaptar-se e adotaram, praticam metodologias como LEAN – modelo também utilizado pela Toyota, onde todos os processos são revistos para que todos os procedimentos e tarefas utilizem somente os recursos necessários na sua execução/realização.

Nós não somos bons em dar “jeitinhos”? Então vamos abusar das boas práticas contributivas e tecnologia para evitar desperdícios de tempo, financeiro, mão-de-obra, stress e muito mais.

Com processos mais leves e bem direcionados, torna-se viável um grande impacto na produtividade brasileira e na geração de valor do negócio como um todo.

Motivação em vendas e o papel das emoções

O papel das emoções na motivação

Por Emma Baccarin, sócia fundadora do Instituto Evoluser

Com o nascimento das minhas filhas, tomei uma decisão e assumir integralmente um cargo gestora comercial da empresa da qual representava, a mesma que iniciou timidamente. Com os resultados obtidos, a empresa vinha analisando meu faturamento e identificou o meu potencial, antes de mim mesma.

Foi na busca de ser uma gerente de sucesso que entendi que precisava ser acima de tudo, uma gestora. Necessitava de ferramentas práticas que me auxiliasse na difícil missão de gerir pessoas e consequentemente motivá-las sendo que enquanto umas se motivam pelo que vão ganhar, outras pelo que podem perder. Compreenderia, desde os primeiros desafios que as pessoas pensam  sentem e reagem de formas diferentes. Nessa procura encontrei o Eneagrama, um método processual de nove etapas que descreve a psique humana e explica a influência que nove emoções básicas exercem sobre nós, digo nós porque todos somos raiva, orgulho, vaidade, inveja, avareza , medo, gula, luxúrias e indolência. Baseando-se neste método, podemos compreender como são formadas as competências emocionais que as pessoas possuem naturalmente.

Quando Relembro o papel das emoções no meu trabalho, fica claro o quanto desenvolvi  o orgulho. Eu gostava de contar para fazer, como era o meu trabalho e que vissem como uma profissional de vendas realizava seu trabalho. Todo o meu orgulho foi também sendo referência , uma inspiração para minhas vendedoras sentirem o mesmo, meu exemplo foi de grande influência.

O medo teve um papel importante, uma emoção que todos sentimos em situações reais de risco, como por exemplo: numa doença ou assalto ou num acidente, são casos   que nos mobilizam num grau instintivo , inclusive fisicamente. Já o medo do que pode vir a acontecer, como a perda de um emprego, a falta de recursos, a exclusão de um grupo, aquele que origina nossas preocupações, pode  ser tão mobilizador quanto os citados anteriormente. Quando digo mobilizador, divido em: a mais saudável é aquela que nos mostra a necessidade de prevenção, que impulsiona o planejamento, a ação… a segunda é a que nos tira o sono, paralisa, baixa autoestima ou seja o medo nasce na nossa mente, mas pode conduzir para a ação planejada ou paralisação e o sentimento de inferioridade.

Minha vaidade me ajudava a focar na minha meta, queria contar para todos sobre os meus resultados… nem eu mesma sabia de tudo o que poderia atingir. O meu comprometimento resultou em ótimos salários e grandes prêmios, inclusive um carro zero quilômetro.

O que foi básico neste trabalho com a motivação das pessoas é que tudo começou a partir de mim. Não era possível motivar ninguém sem estar motivada e saber o que eu queria, que significado tinha meu trabalho na minha vida e para conduzir a equipe.

Trazendo para o contexto de motivação e vendas,

tenho clareza e convicção de quanto as emoções básicas apesar das técnicas de motivação como: incentivos, sorteios, reconhecimentos… nada disso adiantava se não houvesse um bom relacionamento, empatia interesse pela pessoa que fazia parte da minha equipe. 

Caso um vendedor não consiga desenvolver suas competências emocionais, existe a tendência de tornar-se um pessoa infeliz com baixos resultados, culpando o produto a empresa e o chefe  por seus insucessos, situação muito comum no mundo corporativo.

Livro:  Motivação em Vendas: um guia prático para construir equipes de alta performance

Emma Adelina Baccarin é educadora, terapeuta, coach e consultora comportamental há 25 anos de experiência em áreas comerciais  e treinamentos in company e abertos.

Ps. Texto publicado originalmente no blog da Evoluser.

Transformação comportamental: o consumidor é digital, mas e o empresário?

Todas as empresas atuais buscam tornar-se digitais, mas seus gestores nem sempre estão preparados para a transformação e quebra de paradigmas.

Vivemos na Era Digital. Quase tudo tornou-se digital! Essa é uma realidade tanto para as pessoas quanto para as empresas. Mas será que isso é realmente vivido e aplicado? 

É inegável que o comportamento do consumidor sofreu profundas mudanças nos últimos anos e deve seguir se transformando ainda mais nos próximos. Isso faz com que muitas empresas apostem em um processo de transformação digital, façam investimentos pesados em comunicação e marketing e ainda apostem no atendimento omnichannel.

Hoje é o cliente quem decide em qual canal ele quer ser atendido e a empresa precisa estar preparada para dar conta de toda essa complexidade de ferramentas. Outro detalhe importante são as abordagens de venda… você pode ter uma operação comercial hunter e farmer no mesmo time, desde que o líder consiga guiar o pessoal e todos respeitem o processo. A tecnologia pela tecnologia não faz milagre.

No entanto, muitas vezes o que presenciamos é um discurso sem que os protagonistas deste processo – ou seja, os gestores e/ou decisores – acreditem realmente nesse caminho. Isso, infelizmente acaba por invalidar grande parte (ou todo) o esforço na aplicação de novas tecnologias e processos dentro da empresa.

Quer entender melhor? Sigamos em frente na leitura deste artigo!

O ‘preço’ da transformação digital

A necessidade de se transformar para atender este novo consumidor parece ter sido assimilada pela imensa maioria do empresariado brasileiro. Entretanto, muitas empresas ainda esbarram em grandes obstáculos no momento implementar os projetos, principalmente, quando se trata de pessoas. O maior desafio está na resistência de muitos empresários ou executivos em fazer o que precisa ser feito (investimento, decisões, liderança) para realmente mudar a realidade de seus negócios.

E quando falamos em investimentos não é somente o financeiro, que pode ser considerável, mas sobretudo o grande esforço e as dores que um processo de profunda quebra de paradigmas pode causar. Não é à toa, pois deste momento denso deve emergir uma nova cultura organizacional, capaz de levar a empresa adiante de forma sustentável e com capacidade de enfrentar qualquer mudança que o mercado exija dela no futuro.

Infelizmente, é muito comum observar empresários fazerem altos investimentos em estratégias de marketing, tecnologia e contratando pessoas em excesso para sustentar um discurso de transformação digital que muitas vezes é vazio.

A imagem de que a empresa é “digital, 100% rastreável e trabalha com previsibilidade”muitas vezes esbarra em processos que são “atropelados” e tem como resultado profissionais que não conseguem colocar em prática suas funções de maneira satisfatória.

O que é atendimento omnichannel e quais os desafios para sua implementação?

A integração entre os canais (on/offline) de venda nas empresas enfrenta desafios internos de implementação e a maioria deles passa pelo crivo de seus gestores. Um exemplo é a distribuição de recursos financeiros vs. resultados e expectativas destinadas para cada área. Aliás, por qual razão separar vendas e marketing se ambas áreas compõem o Comercial da empresa?

O fato é que essa forma de organização ignora o comportamento do consumidor. Mesmo quando compra na loja física, ele utiliza os canais online para pesquisa. Muitas vezes acontece o oposto. E possuir diversos canais não significa que a sua empresa é multicanal.

A verdadeira integração só acontece quando a experiência de compra e todos os fatores que a influenciam são os mesmos em todos os canais. Embora pareça simples, isso significa remover uma série de barreiras internas que podem ser muito complexas e demandar muito trabalho, mas que invariavelmente começam por uma mudança de mentalidade.

Vamos conversar sobre as suas ideias e investimentos em inovação e Marketing Digital?

 

Nota: Este texto foi publicado originalmente no blog do @matofino.

Sintomas de que sua empresa perde vendas

Os sintomas de que sua empresa perde vendas devem ser observados e combatidos assim que possível. Já que, sem clientes, qualquer negócio está seriamente comprometido!

Todos nós, em algum momento do dia, desempenhamos o papel de cliente. Seja na hora do cafezinho da manhã ou na ida ao clube no final do dia. E, enquanto consumidores, sabemos quando já não somos bem atendidos. O problema é que esse papel pode se inverter, sendo nós que atendemos do outro lado do balcão.

Uma das questões que mais tiram o sono de empresários é identificar quais os motivos que levam à ausência do consumidor. Porém, é possível detectar alguns sintomas de que sua empresa perde vendas. Deseja saber quais são eles? Continue a leitura! Temos algumas dicas importantes para apresentar a você!

Quais são os sintomas de que sua empresa perde vendas?

Quando falamos de clientes, é importante se ater a 3 estatísticas de mercado que mostram o quanto vale o atendimento:

  • um cliente satisfeito influencia positivamente 5 novos;
  • um cliente insatisfeito influencia negativamente 20 novos;
  • um cliente satisfeito custa o lucro de 5 clientes satisfeitos.

Ou seja, a questão das vendas está diretamente relacionada à maneira como você trata seu cliente. E a falta dele pode causar sérios riscos à longevidade de seu negócio.

Um estudo sobre a taxa de sobrevivência das empresas no Brasil feita pelo Sebrae apontou que 29% dos empresários entrevistados alegavam ser a principal dificuldade encontrada no primeiro ano de atividades a falta de clientes.

Pensando em tudo isso, vamos ver os sintomas de que sua empresa perde vendas:

#1. Deixa a desejar no atendimento

Cidinha Fonseca, da consultoria seRHumano, diz que um bom atendimento é algo tão raro que virou artigo de luxo. Ou pior: quando somos atendidos bem, nós ficamos desconfiados a ponto de contar para todo mundo a situação. Lembre-se do que falamos no início deste artigo: em algum momento do dia, somos clientes!

#2. Faz venda sem valores

Seja vendendo produtos ou serviços, toda a empresa passa valores e experiências para os seus clientes. Por exemplo: quando a mãe compra uma bandeja de morangos para fazer o bolo preferido de sua filha, ela não está só levando a fruta para casa. Ela deseja transmitir carinho com aquele alimento! O problema é que, no dia a dia, os empresários esquecem disso e apenas enxergam a caixa de morango no balcão. Conhecer quais são os valores do seu cliente ajuda a trabalhar o atendimento. É importante investir nesse aspecto!

#3. Tem equipe sem preparo

Como é a sua equipe? Ela está capacitada para encantar seus clientes? A falta de preparo dos funcionários é um dos sintomas de que sua empresa perde vendas. Neste caso, é preciso agir rápido. Mas, saiba que não basta fechar com o primeiro curso. Isso porque os clientes percebem quando o funcionário responde de forma mecânica. A equipe preparada é aquela que está capacitada para encantar o cliente.

#4. Não conhece o cliente

Conhecer profundamente o cliente reflete diretamente nas vendas. Isso porque, ao saber o que ele está procurando, possibilita que a empresa entregue muito mais do que apenas um produto. Mas, esse conhecimento não é obtido somente com pesquisas. É preciso analisar o comportamento e saber o que ele deseja quando efetua uma compra com a sua marca.

#5. Deixa de investir em ferramentas

Numa era em que a tecnologia nos acompanha constantemente, é difícil acreditar que boa parte das empresas não conta com cadastro e nem histórico dos clientes digitalizados. Se falar em processo comercial estruturado, então, a situação é mais complicada ainda!

Investir em ferramentas que permitem à sua empresa ter uma organização e gestão dos clientes inteligente, com CRM (Customer Relationship Management), é fundamental. Afinal, se o cliente é o motivo do seu negócio existir, é mais do que necessário guardar o histórico de toda a trajetória dele com a sua empresa.

A partir de um CRM, é possível analisar todo o comportamento dos consumidores para com a sua organização. Assim, é mais fácil pensar em estratégias de negócio, como promoções para alavancar as suas vendas. Além do mais, este tipo de sistema também contribui para o controle total da gestão.

Os sintomas de que sua empresa perde vendas devem ser observados e combatidos assim que possível. Já que, sem clientes, qualquer negócio está seriamente comprometido!

Gostou deste artigo? Então, saiba o que um CRM tem a ver com a cultura organizacional da empresa.